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sábado, 29 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
domingo, 23 de novembro de 2014
Na janela do tempo
...Eu vi,
na janela do tempo...
folhas
verdes levadas na tempestade da vida.
Vi securas
na curva do ribeirão.
E, nos
campos, seres sucumbir
pela fome
do "Poder" rolando
os
barrancos da ambição!
Vi jovens
perdidos, velhos esquecidos,
homens
tangidos pelas esporas da cobiça!
Eu vi...
palhaços sorrindo infelizes
na
palhaçada da vida.
Vi sombras
do passado
percorrendo
trilhas no presente
arremessando-se
contra o cais do futuro.
Vi muitos
jogando dores,
frustrações,
amores pela janela do Tempo!
Esmeralda Borges
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
sábado, 15 de novembro de 2014
O fazedor de palavras
Manoel,
o poeta, virou vegetal
e
se plantou nesse mesmo solo
ao
qual deu vida, junto de caramujos, ipês,
insetos,
jacarés, araras, jabirus e sabiás...
Ele
era mesmo da feitura de Barros
e
à sua terra (pó), à sua letra (sopro)
literalmente
retornou...
Ou,
talvez, virou passarinho,
que
alça asas adredes ao vôo
que
se levanta do seu ninho de letras,
de
fazedor de palavras,
de
horizontes e de amanheceres...
O
vaso de poemas pintou a natureza viva,
o
livro de versos reescreveu a vida,
o
nosso tuiuiú,
do
jeito mais natural,
saiu
da asa
e
adentrou o azul celeste...
Foi
confabular com as estrelas.
Ficar
encantado junto de Guimarães Rosa
e
Manuel Bandeira.
Nosso
passarinho-poeta emoldurava as miudezas
em
palavras odoríficas,
travestidas
de bichos; eram palavras fertilizadas
nos
pântanos das linguagens.
Na
partida, ao romper o fio poético, vi raios e trovões
rasgarem
as páginas do firmamento,
enquanto
o meu corpo lírico estremeceu na terra.
...os
beija-flores também adormecem,
mas
as suas cores permanecem na retina,
iguais
às vivas letras,
perenes,
imortais em toda memória...
Ismael
Machado
Poeta
sul-mato-grossense
domingo, 9 de novembro de 2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
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